Serra, faca, queijo e Alckmin...
Até o final de 2005, o PSDB tinha a faca e o queijo na mão para retomar o Palácio do Planalto – 25,6 milhões de votos na eleição de 2004, controle de 871 municípios brasileiros e o tucano José Serra, adversário derrotado por Lula, paparicado como novo líder nas pesquisas eleitorais.
O ano de 2006 chegou e tudo mudou.
Lula abriu 10 pontos nas pesquisas, e melhor ainda o presidente Lula que anda fisgando prestígio até do roqueiro Bono Vox, do U2.
O PT comemorou 26 anos e está dando a volta por cima. As pesquisas deixaram de ser tão generosas com os tucanos. Para complicar, a mosca azul picou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a falta de unidade despertou desconfiança até mesmo em parceiros históricos, como o PFL e as elites empresariais.
No fim de semana, uma luz iluminou o muro tucano. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi flagrado em franca articulação com Tasso Jereissati em favor de José Serra e a corda arrebentou do lado mais fraco: Geraldo Alckmin foi reduzido à insignificância de um picolé de chuchu. A oficialidade dada à candidatura Serra abre caminho para uma aliança com o PFL, principalmente pelo dote da Prefeitura de São Paulo ao vice Gilberto Cassab, mas todo mundo sabe que Cláudio Lembo, também pefelista, será governador com a renúncia de Alckmin.
Em miúdos, uma encrenca das boas para o PFL, que pode tomar a faca e o queijo do desunido PSDB – ou seja, a prefeitura e o governo de São Paulo.
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