pensante

René Queiroz

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domingo, janeiro 22, 2006

e agora?

Bom, agora parece que chegamos no limite!
A matéria da Veja, já reproduzida abaixo, sobretudo o seguinte trecho - que acho que vale a pena repetir - é fulminante:
"Segundo relato de um senador tucano, a nova conta do publicitário Duda Mendonça recebeu recursos para a quitação das despesas de campanha de Mercadante ao Senado. Se o publicitário confirmar essa versão, Mercadante poderá acabar respondendo a processo e perder o mandato. Mas não é isso que a oposição quer. A estratégia da oposição é usar Duda para forçar o PT a fazer uma barganha para poupar o senador Eduardo Azeredo, do PSDB, e o deputado Roberto Brant, do PFL. Os dois parlamentares também receberam dinheiro clandestino do empresário Marcos Valério. Roberto Brant, inclusive, já teve o pedido de cassação de mandato aprovado pelo Conselho de Ética. Azeredo aguarda o relatório da CPI dos Correios.Participaram da reunião doze parlamentares oposicionistas, incluindo o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, e o do PSDB, Tasso Jereissati, que chegou no fim, quando a chantagem já havia sido decidida. Aliás, houve um momento de grande constrangimento. O senador Eduardo Azeredo apareceu no instante em que o líder de seu partido, Arthur Virgílio, explicava a estratégia para salvá-lo. Azeredo abriu a porta, ouviu, fechou-a e decidiu esperar do lado de fora. O que se discutia na sala dos pefelistas, aliás, era realmente de enrubescer qualquer um com um mínimo de vergonha. Para salvar Azeredo, defendiam os tucanos, bastava envolver Aloizio Mercadante com o valerioduto e as contas clandestinas de Duda no exterior. O publicitário ajudaria na tarefa. Para salvar o pefelista Roberto Brant, bastaria o PT votar em plenário pela absolvição do parlamentar. Como o voto é secreto, ninguém ficaria sabendo do acordo. O senador Arthur Virgílio ficou encarregado de levar a proposta a Aloizio Mercadante e ao petista Delcídio Amaral, presidente da CPI dos Correios. Os dois negam ter conversado a respeito desse assunto com o líder tucano".As oposições deveriam, entretanto, merecer o benefício da dúvida: acho que deveriam ter um prazo (que não pode ser muito longo, por motivos óbvios) para tentar consertar as coisas, desmentir os rumores de envolvimento nessa e em outras negociatas políticas, enfim, tomar uma atitude condizente com o que delas se espera e com a preservação da sua credibilidade. Se não, bem... se não, será a tragédia mesmo!
Algum dia, é claro, o Brasil vai se recuperar.
Lá pelo meio do segundo mandato de Lula, surgirá outra oposição.
PSDB e PFL estão liquidados...

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