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René Queiroz

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domingo, julho 05, 2009


El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, acusó hoy al gobierno de Estados Unidos de respaldar el golpe de Estado perpetrado hace una semana en Honduras contra el gobierno del mandatario, Manuel Zelaya.
En declaraciones a Telesur, Chávez dijo que "nos gustaría escuchar a Washington en estos momentos que no dejan a Zelaya aterrizar en su país, y no digo que el presidente norteamericano, Barack Obama, esté apoyando el golpe, porque él es un prisionero del imperio. La junta de golpistas integrada por los fuerzas oligárquicas y militares está actuando como Israel, está asumiendo una actitud retadora, pero lo hacen porque Estados Unidos los apoya, comentó. Ese gobierno va caer y los dignos militares deben reflexionar, ya han manchado de sangre el suelo hondureño, dijo y recalcó: "ya retírenle el apoyo a ese gobierno y permitan el regreso de Zelaya a su patria junto a su pueblo". Recientemente, Chávez llamó a emplazar a Estados Unidos ante el golpe de estado en Honduras y alertó que la táctica de los golpistas es ganar tiempo para dejar enfriar la situación. Afirmó que se debe emplazar al gobierno de Barack Obama, porque siguen "guabineando", modismo venezolano que significa evadir una responsabilidad o no enfrentar un problema. La actitud de los golpistas indica que van a jugar que el tiempo pase hasta llegar a noviembre, cuando deben realizarse elecciones.

Honduras - o eterno retorno até quando?

Desde o golpe, milhares de pessoas vão às ruas nas principais cidades de Honduras condenando o golpe e exigindo a volta do presidente legítimo Manuel Zelaya. O governo golpista decretou toque de recolher até esta sexta-feira, mas que provavelmente será estendido. Contra as manifestações, desata uma repressão brutal. Centenas de manifestantes foram feridos e presos, além de jornalistas que também foram presos. Pelo menos duas pessoas morreram em consequência da repressão às manifestações. O Exército tem recrutado nos últimos dias jovens e crianças em cidades pequenas de maneira forçada, já que o serviço militar em Honduras é voluntário. Trabalhadores de fábricas 'maquiladoras' também são obrigados a participar de manifestações pró-golpe.
Internacionalmente, nenhum país reconheceu o governo golpista de Roberto Micheletti. A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu o direito de Honduras de participar da Organização até que o presidente legítimo seja restituído. Mesmo com a visita do Secretário Geral da OEA a Honduras no sábado, Roberto Michelleti se recusou a deixar o governo. A Organização das Nações Unidas também se posicionou contra o golpe. Os governos de El Salvador e Nicarágua, vizinhos de Honduras, fecharam suas fronteiras e o comércio bilateral. Hugo Chávez suspendeu a venda de petróleo a Honduras, como forma de pressionar pela volta do presidente legítimo. Manuel Zelaya disse que vai voltar a Honduras neste domingo para exigir o cargo de volta e pediu para que os hondurenhos não parem com as manifestações. Na última quinta-feira, o governo golpista de Roberto Micheletti disse que pode aceitar antecipar as eleições que estavam marcadas para novembro próximo, desde que dentro de limites "legais", o que é difícil de entender se tratando de um governo golpista.
Domingo, 16h50min: Manuel Zelaya está em um avião em direção a Honduras, enquanto milhares de pessoas estão nas ruas contra o golpe que já dura uma semana.
19h: Militares começaram a atacar a manifestacão pacífica que esperava o retorno do presidente Zelaya. Transmissão ao vivo da Telesur mostra os militares que atacam a manifestacão com bombas de gás e tiros de verdade. Relatam que três pessoas foram mortas e várias pessoas feridas pelos disparos. Os manifestantes se aproximam novamente do aeroporto.
20h20min: Quando o avião que transportava Zelaya se aproximava do aeroporto da capital de Honduras, o exército bloqueou a pista de pouso, impedindo a aterrisagem.

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