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René Queiroz

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domingo, janeiro 30, 2005

Sem eleições há 50 anos, iraquianos podem seguir seita ou tribo

Por quase 50 anos, o Iraque não viu uma eleição partidária.
O golpe militar de 1958 pôs um fim a um curto período de pluralismo na história moderna do país.
Décadas de dominação de um único partido, o Baath, se seguiram.
Menos de dois anos depois da invasão americana, mais de cem grupos políticos surgiram, e eles agora disputam o voto iraquiano deste domingo.
Violência à parte, o maior problema para os eleitores será decidir em que votar entre uma série de partidos e candidatos, a maioria dos quais são entidades políticas desconhecidas da população.
À exceção das áreas curdas no norte, onde há lideranças bem estabelecidas, a maioria dos candidatos no centro e no sul do Iraque viveu no exílio durante anos. O caso se aplica tanto a políticos sunitas como xiitas.
A violência constante tornou campanhas de rua praticamente impossíveis. A televisão transmite lemas muito genéricos e vagos, como, por exemplo, "Por um Iraque Forte e Livre".
O sistema de listas usado na votação também é confuso para muitos que cresceram numa cultura baseada na política de personalidades.
O medo de atentados levou candidatos a esconder os seus nomes, dificultando ainda mais as chances de uma escolha informada.
Depois de décadas de despotismo, a ausência de partidos bem estabelecidos pode estimular os iraquianos a votar de acordo com as suas seitas ou religiões de origem.
Afinal, a tribo e a seita podem se revelar no momento entidades mais confiáveis do que organizações políticas novas e pouco conhecidas.

sábado, janeiro 29, 2005

Iraque: seqüestros como chantagens invertidas

Só posso ser um conspiracionista, já que não consigo compartilhar da credulidade estupidificada, indispensável para absorver notícias "oficiais" repassadas pelas forças de ocupação. Quem acredita na "verdade" de um dos lados de qualquer guerra já assumiu seu lado nela. Em se tratando de uma guerra imaginária, então, os dois lados compõem objetivamente a mesma mentira. Na falta de armas de destruição em massa, é preciso corporificar o risco Iraque incrementando o terrorismo no interior de suas fronteiras. A resistência iraquiana é inflada artificialmente para justificar a invasão. As “operações terroristas” ocorrem debaixo dos narizes das forças armadas mais bem equipadas do mundo, em território totalmente esquadrinhado, ou seja, potencialmente sob controle. Seqüestros de civis inocentes servem exatamente para confirmar essa adesão incondicional e paranóica. A captura de empresários e executivos que trabalham na reconstrução do Iraque, somada à sabotagem de suas instalações, constitui uma chantagem ainda mais específica. A segurança para usufruir das reservas petrolíferas do país e para abocanhar os polpudos contratos com o governo norte-americano deve vir, literalmente, a qualquer custo. Os governos da Itália, da Inglaterra e da Austrália esvaziaram as manifestações populares contra o envio de suas tropas ao Iraque com a repercussão de seguidos seqüestros de seus nacionais. Os seqüestros, alguns seguidos de decapitações espetacularizadas em vídeos de autoria duvidosa, são meras peças de propaganda de guerra. O inimigo virtual que pode tudo em qualquer momento requer, exige, conclama, para enfrentá-lo, um grande amigo com atributos simétricos. Não há imprensa, nem polícia, nem Judiciário independentes operando no Iraque. Qualquer informação, investigação ou diligência que de lá provenha passa antes pelo crivo e planejamento da coalizão imperial. Por isso, ao deparar com notícias assim padronizadas, respire fundo, não pense, engula tudo de uma vez: "O brasileiro desapareceu na última quarta-feira (19), depois de uma ação atribuída às Brigadas Mujahidin e ao Exército de Ansar al Sunna, ligado à Al Qaeda, teriam interceptado um comboio da empresa Janusian Security Risk Management, que presta serviços de segurança à Odebrecht no Iraque. Na ação, um britânico e um iraquiano foram mortos, segundo informações do Exército dos Estados Unidos”. O próximo passo é dar carta branca para o time dos "azuis". Coerentemente anuir com o processo de ocupação permanente do Iraque como cabeça-de-ponte regional. Os "vermelhos" são os "cruéis terroristas islâmicos", na verdade especializados quintas-colunas, comandos clandestinos infiltrados entre a população para incriminá-la. Claro, sou conspiracionista, sim. Racional e lógico deve ser quem acredita que há um exército de fanáticos combatentes islâmicos, espalhados em células pelo planeta, com a missão apocalíptica de destruir a civilização ocidental.


sexta-feira, janeiro 28, 2005

Outro mundo no discurso e na prática

Emir Sader tem razão: é hora de reduzir a retórica e intensificar a ação. Mais do que isso: como propõe o socialista francês André Bellon, é hora de fechar o discurso, concentrá-lo no que realmente importa, a luta contra o império dos ricos, nos espaços concretos. Esses espaços são o de cada município, de cada fábrica, de cada escola, e em cada país. E convém, sem desmerecer as reivindicações dos grupos interessados, entender que enquanto se dispersam os pobres na luta em favor dos gays e dos negros, da ecologia e do afrouxamento dos exames para o ingresso na universidade, os ricos cerram fileiras no que realmente lhes interessa: o controle do mundo mediante os instrumentos financeiros de pressão.
Para construir um novo mundo possível, é necessário construir cada rua possível, cada bairro possível, cada município possível. E esta ação começa a ser urgente, diante do monopólio que os poderosos exercem sobre a ciência e a técnica.

Astúcia capitalista
Uma das astúcias do capitalismo é o de administrar bem até mesmo os protestos, e deles recolher seus lucros. O movimento hippie começou a desmoralizar-se quando as grandes grifes passaram a produzir t-shirts com a imagem dos Beatles e de Che Guevara. O mesmo ocorre hoje quando os meios de comunicação se dedicam tanto à questão do homossexualismo. É a mesma astúcia que levou Wall Street, mediante os texanos, a cooptar, para a direita, personalidades como Colin Powell e Condoleeza Rice. E como estamos relembrando a libertação dos prisioneiros de Auschwitz (pelos comunistas soviéticos, convém registrar), não nos esqueçamos de que não faltaram judeus que, cooptados, colaborassem com os nazistas, no varejo da violência dos campos de concentração e nos grandes negócios durante a ascensão de Hitler.
É o que está ocorrendo agora em Davos, quando se fala tanto no combate à fome e à miséria do mundo. Ao assumir o discurso de Lula e de outros, os poderosos irão administrar o movimento e, ao administrá-lo, dominá-lo. Qualquer economista menor será capaz de demonstrar que, com a alta produtividade agrícola de hoje, e seus enormes excedentes, não é difícil resolver o problema da fome crônica do mundo, mediante modestas taxas tributárias a serem recolhidas nos países ricos. As operações necessárias à aquisição, armazenamento, embalagem e distribuição de tais alimentos serão um excelente negócio para os ricos.
MAURO SANTAYANA

terça-feira, janeiro 25, 2005

POR QUE A GUERRA NO IRAQUE NÃO É JUSTA

O tema da guerra justa (justum bellum) foi abordado por diversos pensadores medievais e clássicos como S. Tomás de Aquino e Hugo Grotius, mas já o encontramos em várias passagens da Bíblia. Trata-se de formular uma argumentação moral com o intuito de justificar a guerra, sobretudo numa situação de defesa do povo de Deus ou dentro do plano divino para a humanidade, onde os horrores e sofrimentos de uma dada situação bélica se justificam à luz de um bem maior ou da paz a serem conquistados num futuro imediato. A guerra seria, neste caso, concebida como uma espécie de mal necessário. As regras que governam a justiça da guerra (jus ad bellum) devem ser, portanto, diferenciadas daquelas que governam uma conduta justa e correta na guerra (jus in bello), como as encontramos hoje na Convenção de Genebra. O grande filósofo americano John Rawls retomou este tema no século XX, na sua tentativa de estender uma teoria da justiça às relações internacionais. Em seu livro O Direito dos Povos (The Law of Peoples, 1999), Rawls postula uma Sociedade dos Povos com o intuito preciso de julgar os objetivos e limites da guerra justa, regulamentar a conduta recíproca e assegurar a coexistência pacífica dos povos. Os povos são atores na Sociedade dos Povos assim como os cidadãos são os atores na sociedade nacional, com características institucionais, culturais e morais que os distinguem de Estados e nações, ao mesmo tempo em que determinam suas afinidades comuns e uma identidade coletiva. É estabelecida uma importante distinção entre direitos humanos básicos --estendidos a todos os povos-- e os direitos de cada cidadão de uma democracia constitucional liberal. Rawls considera cinco tipos diferentes de sociedades nacionais, a saber: os povos liberais razoáveis (aqueles que aderem, numa maior ou menor proporção, aos princípios do Estado democrático de direito); os povos decentes (povos não-liberais que não negam os direitos humanos, mas os reconhecem e os protegem); Estados fora da lei (regimes que se recusam a aquiescer a um Direito dos Povos razoável, recorrendo à guerra e ao terrorismo para promover seus interesses não-razoáveis); sociedades sob o ônus de condições desfavoráveis; os absolutismos benevolentes (povos que honram os direitos humanos mas negam aos seus membros um papel significativo nas decisões políticas). Rawls propõe, então, oito princípios de direito internacional: (1) os povos são livres e independentes, e sua liberdade e independência devem ser respeitadas mutuamente; (2) os povos devem observar tratados e compromissos; (3) os povos são iguais e são partes em acordos que obrigam; (4) os povos sujeitam-se ao dever de não-intervenção; (5) os povos têm o direito de autodefesa, único motivo legítimo para a guerra justa; (6) os povos devem honrar o direitos humanos; (7) os povos devem observar certas restrições especificadas na conduta da guerra; (8) os povos têm o dever de assistir a outros povos vivendo sob condições desfavoráveis. Segundo Rawls, o que é importante para o Direito dos Povos é a justiça e a estabilidade de sociedades liberais e decentes. Ora, segundo tais critérios, os EUA não estariam justificados em seu ataque ao Iraque, na medida em que não agem segundo regras universalizáveis e não recorrem aos meios reconhecidos por outros povos razoáveis, através da Organização das Nações Unidas, para combater a tirania e o terrorismo. Não nos parece nada razoável, portanto, postular hoje uma pax americana que, assim como a pax romana há dois milênios, carece de fundamentos normativos pela própria imposição violenta de interesses econômicos e geopolíticos particulares. Rawls sempre foi, de resto, implacável nas suas críticas à política externa americana, desde o uso de bombas atômicas contra a população civil de Hiroshima e Nagasaki até a intervenção desastrosa contra regimes democráticos, como o de Allende, por interesses econômicos e ideológicos de "segurança nacional". Rawls também não hesitou em vincular o Holocausto nazista ao anti-semitismo cristão para mostrar que o problema das guerras de intolerância, reproduzido na Irlanda do Norte e no conflito palestino-israelense, continua sendo o maior desafio para a normatividade ético-política moderna, a saber, como diferentes doutrinas abrangentes (religiosas, morais, ideológicas), incompatíveis entre si, podem conviver pacificamente de forma a viabilizar a sociabilidade? Os ideais da paz perpétua advogada por Saint-Pierre, Rousseau e Kant no século XVIII foram resgatados por Rawls numa "utopia realista" que, embora nos pareça hoje um tanto remota, continua sendo uma esperança razoável para todas as nações que se unem em torno de seus interesses vitais, começando pela própria sobrevivência e coexistência pacífica.
Nythamar de Oliveira, professor de filosofia política na PUCRS.

terça-feira, janeiro 18, 2005

Wittgenstein

o mundo consiste de fatos
O que significa, explica ele, que o mundo "é a totalidade de fatos, não de coisas".
Se você não consegue ver a diferença, é o seguinte: "Fatos" são afirmações verdadeiras sobre coisas. Uma cadeira é uma coisa; a afirmação "a cadeira é vermelha" é (ou pode ser) um fato. O "mundo" como o conhecemos é simplesmente a reunião de fatos conhecidos -- o que "acontece" -- e não de coisas distintas daquilo que podemos dizer sobre elas. É a linguagem que constrói nosso senso de mundo, nosso meio e nossas experiências. O que não podemos dizer não podemos conhecer; "sobre o que não conseguimos falar, devemos silenciar".
As proposições de Wittgenstein influenciaram profundamente um grupo de jovens filósofos conhecidos como "positivistas lógicos" -- os que acreditavam, como Hume, que tudo o que não seja auto-evidente ou empiricamente demonstrável é mero contra-senso. (No entendimento deles, literatura, arte e a metafísica visionária não passam de "contra-senso".) Porém, embora eles tivessem adotado Wittgenstein, Wittgenstein não os adotou. Pois, mesmo achando que a filosofia devia se restringir aos "fatos", ele permaneceu obcecado por silêncios e realidades não demonstráveis. O que não é real pode ser nonsense, mas até onde Wittgenstein estava interessado, nonsense é muito interessante. O pensamento de Wittgenstein evoluiu entre o Tractatus e a obra póstuma Investigações Filosóficas (1953), que recolhe as conferências dadas por ele em Cambridge. De fato, ele quase abandonou muitos de seus pontos de vista anteriores, tais como quando ele afirma que "os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo". Como muitos filósofos da linguagem, Wittgenstein, quando jovem, tratou as palavras como indicadores ou símbolos das coisas no mundo. Mas, na maturidade Wittgenstein considerou que toda essa ênfase na referência era simplista demais.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Mariajosé de Carvalho - conheci esta mulher, sinto saudades Uma grande Poeta Posted by Hello

minha musa Mariajosé de Carvalho

HIERÁTICA
gráceis esguias tristes sonolentas
alvas róseas plúmbeas negras
vós sábias pernaltas
anfíbias aristocratas
requinte é vosso estado ó indolentes pensativas
hídricas contemplativas
vós não-precipitadas resolvidas no silêncio
ensimesmadas displicentes sonhadoras de vôo certo
passo largo leve lento
longo flexível colo princesas-sacerdotizas em perpétua ablução purificante
vós consumada elegância
castelãs solitárias do mistério e sossego das águas
vós pressagas delicadas
habitantes de finas porcelanas
biombos parques vestes reais
vós simbólicas extáticas
deusas de ritos idos
ficai permanecei
Poema de Mariajosé de Carvalho

terça-feira, janeiro 11, 2005

Contradição...

“A contradição é a fonte de toda a vida. Só na medida em que encerra em si uma contradição é que uma coisa se move, tem vida e atividade. Só o choque entre o positivo e o negativo permite o processo de desenvolvimento e o eleva a uma fase mais elevada.”

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Chico de Oliveira

...O ornitorrinco é isso: não há possibilidade de permanecer como subdesenvolvido, e aproveitar as brechas que a Segunda Revolução Industrial propiciava; não há possibilidade de avançar, no sentido da acumulação digital-molecular: as bases internas da acumulação são insuficientes, estão aquém das necessidades para uma ruptura desse porte.Restam apenas as “acumulações primitivas”, tal como as privatizações propiciaram: mas agora com o domínio do capital financeiro, elas são apenas transferências de patrimônio, não são , propriamente falando, “acumulação”. O ornitorrinco está condenado a submeter tudo à voragem da financeirização, uma espécie de “buraco negro”: agora será a previdência social, mas isso o privará exatamente de redistribuir a renda e criar um novo mercado que sentaria as bases para a acumulação digital-molecular.O ornitorrinco capitalista é uma acumulação truncada e uma sociedade desigualitária sem remissão. Vivam Marx e Darwin: a periferia capitalista finalmente os uniu. Marx que esperava tanto a aprovação de Darwin, que não teve tempo para ler O Capital. Não foi aqui , nas Galápagos, que Darwin teve o seu “estalo de Vieira” ?

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Prá ver...

o seu olhar lá fora
o seu olhar no céu
o seu olhar demora
o seu olhar no meu
o seu olhar
melhora o meu

onde a brasa mora
e devora o breu
onde a chuva molha
o que se escondeu
o seu olhar
melhora o meu

o seu olhar agora
o seu olhar nasceu
o seu olhar me olha
o seu olhar é seu
o seu olhar
melhora o meu

Arnaldo Antunes

eu fico louco
eu fico fora de si
eu fica assim
eu fica fora de mim
eu fico um pouco
depois eu saio daqui
eu vai embora
eu fico fora de si
eu fico oco
eu fica bem assim
eu fico sem ninguém em mim...

Eis, eu fica sempre assim como um cisco
caido
do
nada...

domingo, janeiro 02, 2005

Sobre o Realismo, por Paulo Ghiraldelli Jr.

O realismo é uma posição, na filosofia, que pertence ao campo da epistemologia ou teoria do conhecimento (não deve ser confundido com o fundacionalismo, que tem a ver com ele, sim, mas que já é uma posição no campo da metafísica). Diz respeito à capacidade que a linguagem (ou o pensamento) possui de representar o mundo. Alguns tomam a linguagem como algo que se contrapõe ao mundo, e que pode fazer um mapa do mundo. Um tal mapa teria termos no mundo que corresponderiam a elementos no mundo. Nesta concepção, há uma fidedignidade em tal representação e, assim, a linguagem seria capaz não só de reproduzir o mundo como reproduzi-lo "como ele é".Há, entre várias nuances, duas posições contrárias:
1) a dos idealistas, que dizem que a linguagem poderia captar o mundo se o mundo fosse da mesma natureza que a linguagem - se é, então está feita a correspondência (aí temos o realismo representacionista); se não é, ou se não é possível fazer uma checagem termo a termo, a linguagem não captaria o "mundo como ele é". Ela captaria o mundo segundo o que a linguagem pode falar dele (o idealismo não representacionista);
2) a dos pragmatistas, que dizem que tudo isso é um pseudo-problema, que reside no fato de tratarmos o assunto de modo epistemológico.
Se o tratarmos de modo semântico, se percebermos aquilo que Davidson disse, que a semântica nada mais é que epistemologia no espelho do significado, então veremos que as várias teorias do significado não referencialistas tentam nos ensinar que não conseguimos ligar elementos da linguagem e elementos do mundo, sejam eles o que forem, de modo a forjar uma representação e, assim, sustentarmos uma teoria correspondendista de verdade.
Assim, para sair disso que seria um pseudo problema, o melhor é nos tornarmos anti-representacionalistas. A linguagem, neste caso, para os pragmatistas, não tem funçãoo representativa, mas tem a função de fazer uma articulação (que os velhos pragmatistas chamariam de experiência ou parte da experiência) entre organismo e meio. O bípede sem penas tem a linguagem para lidar com o mundo (cope with) como a formiga tem antenas o alce chifres e o tamanduá línguas e um bom par de unhas abrançantes. Essa última posição é radicalizada por vários pragmatistas, sendo que Rorty é o principal deles.

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